Resolvi limpar o pó aos velhinhos CD's, daquele tempo muito antigo em que eu tinha janelas abertas para ouvir os gatos dos visinhos. Billie Holiday acompanha-me agora na voz, enquanto eu a acompanho a ela. O teclado não é o do piano, mas tenta criar pequenas letras que vou juntando para formar palavras mais ou menos coloridas - a música, "all of me".
Aos que quiserem ouvir este dueto, sentem-se por aí, aquele monte de livros parece-me confortável.
Por onde começar? Parece que estou sempre a querer começar qualquer coisa que ainda não sei o que vai ser, mas vai ser bom, certamente, assim que começar! Numa conversa comentava que não tinha escrito nada, que não sabia quando voltaria a escrever e que o mundo é redondo e por isso mesmo muito difícil de uma pessoa se equilibrar em cima dele - não tenho as qualidades das focas, e ainda por cima tento equilibrar mil bolas no nariz. É para isso que o nariz serve não é?
O mais estranho de tudo é que o céu ficou muito azul, um azul escuro sem brilho, um pouco como os blues, se bem que os blues têm estrelas, e o azul é mais brilhante, mas pronto... talvez não devessemos catalogar os azuis.
Ai ai, só sei dizer parvoíces.
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