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Quando recebemos uma má notícia relacionada com as pessoas que amamos, envolve-nos aquela prostração da mortalidade. Sentimos, nesse rescaldo de uma má notícia, a nossa própria fragilidade perante a morte, tocamos no nosso corpo com cuidado e percebemos o quão efémera e instável a vida é, como se se tratasse da primeira vez.
Não estaremos nunca preparados para a noticia da morte de alguém que julgávamos viveria para sempre.
Não estaremos nunca preparados para a noticia da morte de alguém que julgávamos viveria para sempre.
da Azia
Quando palavras como "amor da minha vida" saem da tua boca, sinto um enorme ódio por ti. No lugar mais intimo da minha alma eu estrangulo a voz para não gritar o quanto queria ouvir essas palavras no escuro, e que elas fossem só minhas e não do mundo inteiro. Não sabes pois não, o quanto custa ler essas coisas que escreves? Não faz mal, eu não sou tua, tu não és meu. Há aquela esperança eterna que os quilómetros que nos separam sejam como um vírus e que acabem por matar este sentimento. Há esta esperança inocente que eu deixe de existir eventualmente, como naquele sonho.
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