Eat My Heart Out by Zoe Pilger (Really really into this story... thinking about buying it!)


 ‘You’re desperate.’
I laughed. ‘No, Vic. That’s the trouble. I think I’m desperate, I even want to be desperate, but I’m not. The sad truth is that I’m not. Maybe if I was, then you’d love me.’ I stood up, exhilarated. ‘But I’m not.’
I got dressed quickly.


contradições

Book

A beleza dos estrefolhos.
Livro dos anos 70, absolutamente divino!
Comprado por 0,50€ numa feira social.
Feliz por esta adopção improvisada!

O que tu me dirias? "Não me procures mais..." - e tudo porque ando a ler muito a Lídia Jorge... Porque se não, certamente mandavas-me prá outra banda!

A cicatriz do amor faz-se nos tecidos internos do coração. Aposto que todos nós temos o peito coberto de tatuagens que ninguém vê. Frases de amor inflamado, gritos de ódio, chamamentos de saudade e ternura, desenhos de lágrimas e pardais de esperança. Eu tenho os meus bem escondidos da vista alheia, guardo-os entre os seios para que ninguém veja - porque os amores são assim, secretos, não se mostram a toda a gente. Guardo-os porque muitos já não existem e são uma memória volátil que se me descuidar irá evaporar e desaparecer para sempre.

Depois há os outros, tísicos e cegos da escuridão da caixa que os guarda, arrastando-se na dor de encontrar a luz. O meu problema é quando algum deles se acerca. Todo o meu peito se inflama de esperanças e cores, talvez das memórias do passado, de quando eram sentimentos jovens e não doentes.
Percebes?
Por isso é importante que não me procures mais, é preciso que este amor morra e não se alimente dessa esperança venenosa e putrefacta que trazes contigo. E logo tu, que nem no amor acreditas...

Parte-me o coração.
Não me procures mais.


Conversa da treta

Como é possível haver pessoas que falam de outras pessoas, ininterruptamente? Há certamente mil coisas a dizer sobre "o outro", mas esta conversa barroca está a distrair-me do vestido novo da Virgínia Woolf...

O comboio para.
Faz-se silêncio quando as duas saem ajeitando o cabelo.

Matisse - inspiração para hoje


M. M. E. V. F

Esta noite sonhei com as minhas amigas de infância.
Estávamos juntas novamente, a mesma dinâmica, tudo igual. Éramos as mesmas num corpo de mulher adulta, e tínhamos coisas de adulto. Um carro que nos levava cidade adentro, numa noite animada de euforia e reencontro.
Foi um sonho vívido, com pormenores e detalhes como estar em casa a arranjar-me, a campainha tocar, reencontrá-las à porta à minha espera, sorridentes. Depois fomos tomar um café juntas e falámos da distância, nos anos que nos separaram, falámos de trivialidades como os sapatos que escolhemos para levar nesse dia, a nossa roupa.

Quando acordei deste sonho, um misto de saudade e alegria preencheram a minha manhã - sim, de facto tinha sido como se estivéssemos juntas uma vez mais e tudo estava na mesma.
E depois pus-me a lembrar quando éramos pequeninas, no recreio da escola, a fazer promessas amorosas de que nunca nos íamos separar, que a nossa amizade era para sempre. Que mesmo que ficássemos adultas um dia e não nos víssemos durante muitos anos, que nos iríamos abraçar no reencontro, e conversar com o à-vontade de sempre. Prometíamos que não haveria nunca distância que nos pudesse vergar, estaríamos sempre próximas e conservaríamos intacta a nossa amizade eterna. Nada nos poderia separar. Prometíamos umas às outras, jurávamos com as mãozinhas garanhas, agarradas em círculo no recreio nos jogos que nos uniam, inocentes e alheias ao verdadeiro significado da vida e da distância.
Éramos virgens em muitos sentidos, e também me pus a pensar nisso. A inocência é não perceber nada de sofrimento, de rupturas amorosas violentas, de distâncias. O conceito de kilómetro e metro é abstracto, e a saudade é um sabor que não sabe a nada.
A inocência de viver no meio da maior violência e ter a esperança constante que as coisas vão ser boas para sempre, é viver na miséria e acreditar que um dia vai ser muito melhor e que será melhor não só para mim, mas para ti também...
Digo virgens ao ponto de sonharmos que tudo ia ser eterno, especialmente o amor que nos unia, seriamos inseparáveis. Mas desconhecíamos o verdadeiro significado que dormitava dentro de eterno, ignorávamos o seu rugido de monstro com fome.

Quando acordei deste sonho hoje de manhã, depois de ter passado a noite com as amigas que não vejo há tantos anos... Quantos? 5? 10? Foram já séculos? Tive uma vontade imensa de as abraçar de verdade e agradecer ter crescido com elas no meio de tanto frio,  um frio em tantos sentidos... que tentámos quebrar cuidando umas das outras como fazíamos com as nossas bonecas.

Tive uma vontade imensa de lhes agradecer o  ter crescido nessa amizade inocente de casa do campo, onde de mãos dadas viveríamos juntas para sempre.



Friday mood.


YERMA. Próxima semana no CCB. Espero poder ir ver.



A PERSONAGEM YERMA
Yerma é nome de uma mulher casada que deseja ter um filho como todas as outras mulheres à sua volta. Foi por isso que se casou. Descobre que o marido não lhe consegue dar o filho que deseja, desespera, não se resigna e resiste à ideia de ficar prisioneira de uma esterilidade da qual não se considera culpada e trilha um caminho que a levará à sua tragédia pessoal. Há algo de demiúrgico na acção de Yerma, que toma nas mãos o futuro e faz-se protagonista do seu destino. Yerma tem um carácter inflexível, à semelhança de Antígona. E mata o seu com as suas próprias mãos como Medeia. Estas mulheres agem a partir dos sentidos que emanam dos seus universos interiores, que servem de base à construção do mundo pessoal.
Yerma é reflexo e sinónimo de falência dos argumentos racionais e das palavras, enquanto tijolos de uma construção harmoniosa. Aquilo que não se consegue construir com as palavras, terá de ser concretizado pelas suas próprias mãos, através do sacrifício do corpo. Nesta obra, Federico Garcia Lorca mostra-nos a dor e o poder da impotência em múltiplas dimensões: a impotência das regras estabelecidas perante o espírito e a vontade individual, a impotência dos laços sociais perante a animalidade e as forças que se ocultam no nosso corpo, a impotência das palavras e dos acordos de convivência humanos que resultam invariavelmente em violência e rupturas profundas; e também o seu reverso: a impotência do indivíduo perante as forças da lei e da moral. É para lá das fronteiras da impotência, num território desconhecido, que se gera a violência onde se movem forças livres em oposição. Os universos interiores de Yerma e Juan, o seu marido, parecem destinados a destruírem-se, como uma alegoria do fim das coisas. O seu desentendimento descobre tensões entre o marido e o amante, entre o pai, a mãe e o filho, entre a mãe e a mulher casada, tensões interiores que precipitam o fim das suas vidas, cujo sentido maior se perdeu. Essa alegoria do fim das coisas é um jogo de morte, onde esta surge como um gesto de defesa, contra a fatalidade, contra a impossibilidade de concretizar sonhos.
- See more at: http://joaogarciamiguel.com/html_pt/work/yerma.htm#sthash.4p1f7DDg.dpuf

Biblioteca Itinerante



Foi de repente que me apercebi do quão importante foi para mim este projecto da Fundação Calouste Gulbenkian. Nos confins daquelas montanhas, o dia da biblioteca era como o circo a chegar e montar tenda. Os livros, alguns gastos de tantas mãos, pareciam pipocas, prontos a serem devorados. No fim das aulas, entrávamos na carrinha para escolher os livros que íamos ler.. não sabíamos por onde começar a escolher, as capas tão bonitas e preciosas, e aquele acto benemérito de confiança, era bonito de se ver. Já não me lembro a frequência das visitas. Lembro-me de fantasiar em ficar com todos os livros para mim, não os devolver mais. Mas lá os levava, nos dias certos, para os trocar por outras leituras. Estávamos na década de 90 e ali não havia computadores a maravilhar-nos, havia montanhas e aqueles livros enviados do passado para nos fazer sonhar ainda mais com o leito do sol no fim do dia.
Como foi feita de momentos bonitos a minha infância... cheios de uma timidez inocente que me comove, vista a esta distância de mil vidas.


Palavras sábias, leva-as o vento... (ou não é assim?!)

cagedgolightly

Amo o meu baton. Quero ir à loja comprar todos, para que mais ninguém em Lisboa tenha uma boca tão carmim como a minha.

Fornasetti

O que a maré no traz no regaço.


Há esta ideia vaga a formar-se na minha cabeça, que o universo me manda mensagens secretas. Pode ser tudo mentira, pois há dias que as certezas me escapam por entre os devaneios febris das memórias que retornam à superfície... mas hoje, hoje, ía jurar que acabou tudo. No entanto, o coração é um traidor. Não sei se confie. Agarro-me a esta esperança ténue que a doença tenha acabado.

Beauty


Autochrome 
Anonymous, Paris, circa 1930 
musée Nicéphore Niépce

Albert Kahn - a diferença, como ingrediente base para a paz mundial




Time traveling . eyes closed


You just want
Somebody listening to what you say
Oh, you just want somebody listening to what you say
It doesn't matter who you are
It doesn't matter who you are

Is there anybody out there who
Is lost and hurt and lonely too
Are they bleeding all your colours into one?
and if you come undone
As if you've been run through
Some catapult it fired you
You wonder if your chance will ever come
Or if you're stuck in square one



Como os detalhes podem ser tão magníficos? Soberbo...


Magazine: Dazed & Confused Issue: September 2010 Editorial: Alley Cats

A arte de estarmos omnipresentes

Testando o meu blog Mobile. Será uma nova experiência poder debitar pensamentos instantaneamente para o blog... Espero não me arrepender.

falar sozinha

Escrever, é assumir a identidade de determinado texto ou história. Sem nós, tais palavras não existiriam. Pesando bem estas últimas frases, penso que daí advém o facto de eu não escrever nada nos últimos tempos. É bom de mais não ter compromissos com nada, guardar nos bolsos as opiniões e ser livre de dedos apontados. Mas hoje acordei com vontade de ter cordas na garganta, e os dedos pedem para dizer qualquer coisa, ainda que eu não saiba bem a implicação futura das suas palavras.
Sei que não se trata de saudade, essa esgotou-se à muito tempo, e nem faria muito sentido sentir falta daqueles tormentos. E no entanto sei que minto. Sim, estou a mentir, eu sei o que eles querem dizer, sei o que eles têm evitado escrever durante tanto tempo, sei que eles anseiam dizer-te desenhando delicadamente vezes sem fim essas palavras secretas e esperam fazer-se entender de uma vez por todas, sem confusões...
Trata-se desse carinho eterno de que ouviram falar.
Esse, que ainda que se confunda com amor eterno, diferencia-se por não nos consumir.
É nisso que eles têm passado o seu tempo, a desenhar letras dentro dos meus bolsos, dia atrás de dia nesta ânsia de te dizerem que é verdade, há este carinho eterno que nunca te disse, e certamente nunca to será dito abertamente, eu não seria capaz.
A história que nos une é demasiado horrível, distorcida e conturbada para que possamos falar dela sem olharmos para o chão cobertos de vergonha.
Mas os meus dedos precisam de to escrever, ao menos isso, ou eu sangraria de tanto impedir as mãos de reproduzir cem vezes, em folhas mil as palavras que a boca não diz... carinho eterno.
Carinho eterno.
Carinho eterno.
Consegues perceber?
Eu não to poderia explicar, pois a minha boca não se abriria, portanto rogo-te que aceites essas folhas que as minhas mãos vão escrevendo por aí, na tentativa de limpar a alma.

Carinho eterno.
Se ao menos pudesses perceber o quão profundas são estas palavras. Estou certa que os meus dedos não deixarão de as escrever, ainda que as impeça e as prenda dentro dos bolsos, farão desenhos contra o tecido e escreverão na escuridão... Carinho eterno.
Carinho eterno.

Blue is the warmest color

Espero gostar, e muito...

“Terras do Demo” - estou numa excitação, que sonho com este livro sem o ter lido

«A serra é agreste, primitiva, mas tem carácter, sem dúvida. Comprazes-te em pintar-lhe as virtudes e encantos sem sombras, e não serei eu que te acoime de parcial. As tintas escuras são para o novelista e tens razão. Decerto que eu, ao chamar-lhe Terras do Demo, não quis designá-las por terras do pecado, porque o pecado seja ali mais grado ou revista aspeto especial que não tenha algures. Nada disso. A serra é portuguesa no bem e no mal. Chamei-lhe assim porque a vida ali é dura, pobrinha, castigada pelo meio natural, sobrecarregada pelo fisco mercê de antigos e inconsiderados erros e abusos, porque em poucas terras como esta é sensível o fadário da existência.» Aquilino Ribeiro

Sad, sad, sad...

Quero implodir. Quero dormir três meses seguidos.

a beleza tem muitas formas

irving penn

Quantas vidas já tiveste?



Caderno de notas


Viver bem com os próprios erros e odiar a inconveniência de um lapso de terceiros. Somos assim, no dia a dia, admitamos. Somos cruéis para o proximo, fechando os olhos à humanidade que existe em todos nós. Queremos ser todos objectos de museu.
Brandos com os nossos pecados e tiranos com os erros de quem nos rodeia, pregando uma perfeição que à partida, sabemos ser impossível de atingir. 
Somos intolerantes e impacientes, e ao mesmo tempo abnegados a viver a eternidade com a mala dos nossos próprios defeitos escondida do olhar alheio, tentando árduamente ser o melhor, o maior, o único - chegar à meta primeiro, nunca falhar em nada.

Quando teremos começado a ficar tão insensíveis e mecânicos?
Será o mundano tão entediante que tenhamos de bloquear todas as portas de acesso aos sentimentos e tornar-nos tiranos da vida dos outros, julgando que é certo e errado o tempo inteiro.
Será por isto que nos estamos a tornar cada vez mais solitários, mais superficiais, mais distantes?

A hora do comboio

Mais uma semana de mergulho direto nos devaneios das Giselas e Solanges desta vida. Haverá certamente uma altura em que serão nomes como os nossos a preencher páginas de devaneios. E serão outros a ler-nos, e quem sabe se olharão para os nossos nomes com um certo desdém, como se pertencessem a uma época que não diz nada, uma época estranha cortada do tempo, como um fóssil que lhes garante terem existido seres que nunca viram



Modern Life

Faceless is the name of a current exhibition at the MuseumsQuartier Wien which is dedicated to how we become “faceless” through the virtual world, how we develop it through the media culture and how it manifests in visual art, fashion, photography, advertising and dance. It highlights the fact that we hide ourselves behind masks, manipulated beyond recognition. It finally criticized the media reality with irony. This faceless trend is also linked to surrealism and enable ourselves to depersonalize the subject and place great importance on imagination… BY 



30 livros que se deveriam ler antes dos 30... 27 to go (books, not years)

Das coisas que eu gosto de fazer:
Procurar listas de coisas ao calhas, e esta caiu-me no goto (de onde a desencantei? algures nessa nuvem gigante chamada internet)



"The Dream of a Common Language," by Adrienne Rich
Pivotal to the feminist movement, Rich's poetry collection is one of three books Cheryl Strayed brought with her on the trek she chronicles in her book, "Wild." A wise choice -- the "Power" section of the book will inspire you to achieve great things.








"Even Cowgirls Get the Blues," by Tom Robbins
All of Robbins' books are great reads for 20-somethings, as the author tends to serve up prettily packaged life advice with a lot of moxie. Writes Robbins in "Even Cowgirls," "There are many things worth living for, a few things worth dying for, and nothing worth killing for."








"The Sun Also Rises," by Ernest Hemingway
Not only can you get your literary passport stamped twice with Hemingway's romp through Paris and Pamplona, but you can enjoy an immersive mood piece about the highs and lows of drunken, rambling youth.








"The Secret History," by Donna Tartt
Tartt's contemporary Greek tragedy about an unraveling clan of Classics majors is enchanting but may seem a little overwrought once your college days are decades behind you.










"Anna Karenina," by Leo Tolstoy
As we revealed on Tolstoy's birthday, this book is a classic for a reason: There's much to be learned from Anna's mistakes, but also the successes of her peers, such as Levin, who, as he gets older, embraces simple living.










"A Collection of Essays," by George Orwell
You ripped through "Animal Farm" and "1984" in high school. Now it's time to take some of Orwell's insight straight, sans pig metaphors. He discusses British Imperialism, but it's not all political: "Such, Such Were the Joys," an essay about prep school, is particularly delightful.






"Hamlet," by William Shakespeare
We strongly advise against entering your 30s without having read (and we mean really read and fully ingested) one of Shakespeare's tragedies. If you have to pick just one, pick "Hamlet." Perhaps it'll help you with that pesky indecision you're likely experiencing if you're a 20-something.








"The Amazing Adventures of Kavalier & Clay," by Michael Chabon
Chabon's answer to what happens when childhood dreams meet the sometimes grim realities of adulthood centers around a Jewish refugee. It captures the heartbreak that can come with discovering your sexuality and chasing your dreams.








"Hateship Friendship Courtship Loveship Marriage," by Alice Munro
Munro writes short stories about small worlds, often centered around Canadian women like herself. She reminds us that quiet foibles and triumphs can be as beautiful and significant as sweeping, epic tales -- an important insight to keep in mind as you leave your more self-centered, dramatized youth behind.








"Native Son," by Richard Wright
Wright's book is literary naturalism at its finest, creating empathy for the impoverished and downtrodden -- an important lesson to learn if you haven't already.












"Demon-Haunted World," by Carl Sagan
Sagan's shtick is science for dummies, and this book is no exception. In fact, it may be the best introduction to the author, as it details the scientific method for laypeople and defends skeptical thinking -- a great means of stepping out of the psychobabble our 20s can be characterized by.










"Infinite Jest" by David Foster Wallace
It may be a doozy to lug around, but you won't regret it. DFW's contemporary classic is available on audiobook now, too, so there really is no excuse. Besides, if you can tackle this, you can tackle anything.










"The Unbearable Lightness of Being," by Milan Kundera
Kundera offers keen insight into gender dynamics and the universal struggle to achieve both independence and meaningful relationships -- sounds familiar, right, 20-somethings?










"Song of Solomon," by Toni Morrison
Aside from being the favorite author of some of America's most successful people (including Obama!), Morrison writes glittering prose and remarkably moving stories. Who knows what you can accomplish with this book under your belt!










"Critique of Pure Reason," by Immanuel Kant
After spending some time with Sagan, you may find Kant's argument against only thinking analytically rather refreshing. Your feelings and intuitions domatter (and in your 20s, you have a lot of them). He's a fan of a metaphysical understanding of the world and has some pretty good points to back it up.








"Siddhartha," by Hermann Hesse
Your 20s are the perfect time to read this novel about self-discovery. The title literally translates to "he who has found meaning (of existence)."












"The Brief, Wondrous Life of Oscar Wao," by Junot Díaz
Díaz's moving story about the beauty and power of optimism amid inherited cultural setbacks will make you cry, but it will likely also embolden you.










"You Shall Know Our Velocity," by Dave Eggers
It's a toss-up between "A Heartbreaking Work of Staggering Genius," and Egger's second book (his first novel). "Velocity" follows two young men on a philanthropic journey, running into unforeseen obstacles that stand in the way of their youthful idealism.








"How Should a Person Be?" by Sheila Heti
Heti blends fiction and memoir in her story about friendship, art, sex and love in the Internet era. The New York Times called it, "part literary novel, part self-help manual."









“Leaves of Grass,” by Walt Whitman
Whitman is large, he contains multitudes. And so do you! "Song of Myself," his transcendentalist, free-verse poem that starts off this book, is an especially inspiring ode to "living amongst the animals." This notion will never be more appealing than it is in your 20s.











“Enormous Changes at the Last Minute,” by Grace Paley
Like Alice Munro, Grace Paley is a master of the short story. Her stories are widely anthologized and offer a helpfully no-nonsense, if sometimes cynical, look at relationships.









“Portrait of a Lady,” by Henry James
Protagonist Isabel Archer's transition from a wide-eyed and fiercely independent girl to a resigned woman stuck in a miserable marriage can serve as more than a warning sign. Her charming insights, along with the optimism of her cousin Ralph, make for an incredible read.








“Slouching Towards Bethlehem,” by Joan Didion
Joan Didion's nonfiction legacy all began with this collection of heartbreaking essays surrounding the naiveté of California's flower children. If the topic doesn't intrigue you, her stellar writing will.








“Letters to a Young Contrarian,” by Christopher Hitchens
Hitchens' collection explains the importance of debate and the nature of humor, and was inspired by his own students and neatly summarizes the great contrarian's ideologies.










“A People’s History of the United States,” by Howard Zinn
If you missed Zinn's National Book Award nominee in high school, it's not too late to plunge into his portrayal of the political counterculture. Writes Zinn, "My hero is not Theodore Roosevelt, who loved war and congratulated a general after a massacre of Filipino villagers at the turn of the century, but Mark Twain, who denounced the massacre and satirized imperialism."






“The Golden Notebook,” by Doris Lessing
Protagonist Anna attempts to tie her four journals, each focusing on a different theme of her life (The Cold War, women's liberation in England, etc.), together into one, cohesive story. You may find yourself doing this in your 30s as well.








“Giovanni’s Room,” by James Baldwin
Baldwin was one of the first writers to approach homosexual relationships in a nuanced way, making this an important read now more than ever. While attempting to make a choice regarding his sexuality, protagonist David feels deeply alienated -- a feeling that may be most relatable to young readers.










“Autobiography of Malcolm X,” as told to Alex Haley
Malcolm X's story is sadly overlooked on many high school required reading lists, but the book's focus on overcoming setbacks, spiritual conversion and impassioned activism make it an ideal read if you're under 30.








“A Room of One's Own,” by Virginia Woolf
Woolf argues that your own personal space is necessary for the peace of mind needed to create good art. Whether or not you agree with her, this long essay explores not just the importance of financial freedom, but women's emotional freedom, too.








“Birds of America,” by Lorrie Moore
Moore's book achieved a rare honor among short story collections: It made its way to the New York Times bestseller list. A much-deserved honor: She limns the lives of Americans of all ages with simple humor.