Pois, "Natalíces"

Sei que o meu ultimo post foi um bocadinho para o materialista e fútil (puxa, tenho usado muitas vezes esta palavra, mais vezes até que sexy), bem, o que eu queria hoje era desejar a todos um feliz Natal, um Natal carregado de coisas boas, cheio de sonhos, de aspirações, de muito amor, abraços e sorrisos! Porque na lista das melhores coisas da vida se incluem pequenas simplicidades como o cheiro das torradas, tentemos fazer as coisas o mais simples possível, para que a vida possa ser como um agradável jardim onde vamos colhendo aquilo que mais queremos (paradisíaco, piroso - f*** it).
Um grande abraço, e um beijo gordo para todos!
MariaCaxuxa

"Filhoses" ou sei lá

Dantes o Natal marcava aquela altura do ano em que, possívelmente iriamos receber as coisas que mais desejavamos. Normalmente coisas materiais, quer fossem bonecas, máquinas fotográficas ou jogos. Faziamos uma lista e acreditavamos que, pelo menos, 30% daquelas coisas iam ser nossas nessa altura do ano. Talvez por isso o Natal fosse um marco tão importante no calendário, maior até que o aniversário. O Natal era meio caminho andado para conseguirmos todas as coisas que queriamos.
O Natal foi perdendo o encanto. Tentei dar voltas ao tema para ver se percebia o motivo por trás desse desencanto tão estranho (e que todos os adultos parecem partilhar). Agora percebo. Agora as lista não interessam e a maior parte do tempo sabemos o que nos vão dar. As prendas são menos e nem sempre o que gostariamos... Passamos a ser requisitados para pôr a mesa e fritar as rabanadas... E o Natal vai desaparecendo lentamente de dentro da nossa fantasia. O que resta? Uma altura do ano frustrante em que temos de dar muitas voltas dentro de nós para decidirmos o que vamos oferecer às pessoas de quem gostamos.
Quero ser novamente uma menina pequenina a sonhar com os olares de pérolas da mãe.
Pai Natal, este ano, queria muito... queria muito saber como sair daqui.

(deve ser gritado com todas as letras que as palavras contêm) "Olhó medinho fresquiiiiiinho! Olhó medinho fresquinho p'rá menina e p'ró menino!"

Era uma vez (comecemos com "era uma vez", para além de me desresponsabilizar, ouvir Beatles dá-me para os "era uma vez"), era uma vez duas pessoas. Podiam ser três ou quatro, na realidade as que quisermos, porque - sim, desta vez falamos de ti e de mim.
Aqui o "falamos" está directamente relacionado com o facto de eu, e todos os outros eus que tenho dentro de mim (sejam eles super modelos ou monstros de terceira categoria que se vendem por qualquer coisa) estarmos juntos a escrever esta semi-história de encantar. Só não é de encantar porque nós não queremos. Voltemos à história. Essas duas pessoas gostavam de brincar e de se divertir. Corriam livres por florestas, pulavam em campos verdes de perder de vista. Apanhavam conchas de areias finas e pintavam no céu belas nuvens estreladas. Um dia foram a uma feira. Era uma feira fantástica, onde de tudo um pouco se vendia e comprava. Andaram por lá a passear até que chegaram a uma tenda muito bonita com uma mulher igualmente bonita e sedutora a vender algo belíssimo. Eram uns frascos coloridos com estranhas bolas amarelas no interior. Perguntaram o que aquilo era, e ela disse-lhes que era medo. Medo? Nunca tinham ouvido falar, mas muito curiosos resolveram experimentar. Compraram dois frascos e eram bastante fáceis de usar, sempre que quisessem fazer alguma coisa só teriam de cheirar. Essas duas pessoas nunca mais gostaram de brincar e de se divertir, tinham medo de se magoar, de sentirem o que não sentiam, de querer o que não queriam. Já não corriam livres por florestas verdes, tinham medo do escuro da floresta, dos animais, das árvores grandes. Já não pulavam em campos verdes de perder de vista, tinham medo de não se divertir. Também não apanhavam conchas de areias finas porque temiam os barulhos e o azul do mar, e não voltaram a pintar no céu belas nuvens estreladas porque estavam demasiado tristes para o fazer. Essas duas pessoas nunca mais foram duas, pois com medo uma da outra já não se queriam ver. Foi cada uma para seu lado. E viveram os quatro, cada um com seu medo, sozinhos e tristes e com medo do medo. Um dia, houve outra feira fantástica, e eles os quatro queriam muito ir, quem sabe comprar um bocadinho de alegria, mas tinham tanto medo que não puderam. Moral da história... Isto cansa. E vem mesmo a calhar, lá vão duas numa! Ólho medo fresquinho! Bye Bye love ! Bye bye happiness, hallo loneliness, I think I'm gonna cry. Bye Bye lovebye bye sweet caress, hallo emtiness, I feel like I could die. There goes my baby with someone new. She sure looks happy, I sure am blue. She was my baby till he stopped in... Goodbye to romance that night have been. Bye Bye Love ...I'm through with romance. I'm through with love. I'm through with counting the stars above. And here's the reason that I'm go free. My lovin' baby is through with me. Bye Bye love... There goes my baby ...Bye Bye Love ...Bye Bye Love goodbye Bye Bye Love goodbye Bye Bye Love goodbye.

mensagem não codificada com conteúdo dúbio

Oh brother I can't, I can't get through
I've been trying hard to reach you, cause I don't know what to do
Oh brother I can't believe it's true
I'm so scared about the future and I wanna talk to you
Oh I wanna talk to you
You can take a picture of something you see
In the future where will I be?
You can climb a ladder up to the sun
Or write a song nobody has sung
Or do something that's never been done
Are you lost or incomplete?
Do you feel like a puzzle, you can't find your missing piece?
Tell me how do you feel?
Well I feel like they're talking in a language I don't speak
And they're talking it to me
So you don't know were you're going, and you wanna talk
And you feel like you're going where you've been before
You tell anyone who'll listen but you feel ignored
Nothing's really making any sense at all
Let's talk.