(deve ser gritado com todas as letras que as palavras contêm) "Olhó medinho fresquiiiiiinho! Olhó medinho fresquinho p'rá menina e p'ró menino!"

Era uma vez (comecemos com "era uma vez", para além de me desresponsabilizar, ouvir Beatles dá-me para os "era uma vez"), era uma vez duas pessoas. Podiam ser três ou quatro, na realidade as que quisermos, porque - sim, desta vez falamos de ti e de mim.
Aqui o "falamos" está directamente relacionado com o facto de eu, e todos os outros eus que tenho dentro de mim (sejam eles super modelos ou monstros de terceira categoria que se vendem por qualquer coisa) estarmos juntos a escrever esta semi-história de encantar. Só não é de encantar porque nós não queremos. Voltemos à história. Essas duas pessoas gostavam de brincar e de se divertir. Corriam livres por florestas, pulavam em campos verdes de perder de vista. Apanhavam conchas de areias finas e pintavam no céu belas nuvens estreladas. Um dia foram a uma feira. Era uma feira fantástica, onde de tudo um pouco se vendia e comprava. Andaram por lá a passear até que chegaram a uma tenda muito bonita com uma mulher igualmente bonita e sedutora a vender algo belíssimo. Eram uns frascos coloridos com estranhas bolas amarelas no interior. Perguntaram o que aquilo era, e ela disse-lhes que era medo. Medo? Nunca tinham ouvido falar, mas muito curiosos resolveram experimentar. Compraram dois frascos e eram bastante fáceis de usar, sempre que quisessem fazer alguma coisa só teriam de cheirar. Essas duas pessoas nunca mais gostaram de brincar e de se divertir, tinham medo de se magoar, de sentirem o que não sentiam, de querer o que não queriam. Já não corriam livres por florestas verdes, tinham medo do escuro da floresta, dos animais, das árvores grandes. Já não pulavam em campos verdes de perder de vista, tinham medo de não se divertir. Também não apanhavam conchas de areias finas porque temiam os barulhos e o azul do mar, e não voltaram a pintar no céu belas nuvens estreladas porque estavam demasiado tristes para o fazer. Essas duas pessoas nunca mais foram duas, pois com medo uma da outra já não se queriam ver. Foi cada uma para seu lado. E viveram os quatro, cada um com seu medo, sozinhos e tristes e com medo do medo. Um dia, houve outra feira fantástica, e eles os quatro queriam muito ir, quem sabe comprar um bocadinho de alegria, mas tinham tanto medo que não puderam. Moral da história... Isto cansa. E vem mesmo a calhar, lá vão duas numa! Ólho medo fresquinho! Bye Bye love ! Bye bye happiness, hallo loneliness, I think I'm gonna cry. Bye Bye lovebye bye sweet caress, hallo emtiness, I feel like I could die. There goes my baby with someone new. She sure looks happy, I sure am blue. She was my baby till he stopped in... Goodbye to romance that night have been. Bye Bye Love ...I'm through with romance. I'm through with love. I'm through with counting the stars above. And here's the reason that I'm go free. My lovin' baby is through with me. Bye Bye love... There goes my baby ...Bye Bye Love ...Bye Bye Love goodbye Bye Bye Love goodbye Bye Bye Love goodbye.

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