que bom que era, ò andorinha, na primavera também voar (ah, aquela guitarra)

Hoje, enquanto fazia o meu percurso diário para a pé, usando os meus novos brincos de menina de sonhos, pensei no que é de facto o amor, será a ilusão de acreditarmos que aquela pessoa é a que sonhamos a vida inteira, ainda que não totalmente a dos sonhos?

Pensava que, em todas as relações há um momento de silêncio entre as duas pessoas, aquele momento em que pensamos "serás tu o tal?". Será que acreditamos mesmo nisso?
E aquela busca eterna, a tentava de descobrir quem é quem?

Aquele copo de vinho que me foi oferecido depois de me resgatarem a uma noite aborrecida de revistas e filmes, aquele copo fez-me perceber que de facto as pessoas não podem ser tudo quilo que gostaríamos que fossem, ainda assim, há nelas coisas que precisamos para nos complementarem os dias de sol. Pensando em todas as pessoas da minha vida, amigos, paixões, o amor... não trocava nada deles por um ser perfeito.

Não sei bem que texto é este, não costumo escrever sobre estas coisas. Acho que... acho que é um delírio de café.

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