Olha lá... eu tenho um número da sorte

É com todos os meus dedos pintalgados de tinta que aqui venho anunciar que se hoje houvesse um gelado no frigorífico eu fazia birra como se fosse uma miúda de 10 anos. Hoje não quero ir à escola, quero calçar as minhas galochas vermelhas e ir passear no meio das vinhas abandonadas para ver se encontro algum ninho, se não encontrar, então talvez tropece numa raposa e me deite de barriga para cima na relva quentinha com um cobertor de raios de sol.

Hoje quero andar de lacinhos no cabelo, correr e comer torradas com chá quando chegar a casa, naqueles bules antigos que já ninguém usa.

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