Caetana nasceu num dia bonito de Outono, o sol morno e o mosto a fermentar nas pipas. Os seus grandes olhos cor de azeitona faziam lembrar as uvas da Amarela. À noite o pai foi encontra-la a chupar nas mamas da Amélia, que encantada segurava no seu primeiro rebento.
Cresceu bonita, os cabelos claros da cor das pedras de calcário, serena como os ventos quentes do Verão. Cobiçavam-na os rapazes da aldeia que a queriam para mulher, mas dentro de si
Caetana sabia que aquela vida era apenas um grão de areia na grande rocha que é mundo. (...)
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