A semana não começou hoje. Começou exactamente às 11:30 (am) de Segunda feira. Há coisas sobre as quais eu gostaria de ter escrito entretanto, deixar uma mensagem importante para o mundo, falar sobre política, quem sabe religião - o problema é que: o problema é que calcei uns sapatos novos e doem-me os pés. Sei que a maior parte das coisas que digo ou escrevo são uma patetice, e aquele pequeno mistake sobre o Japão, eu sei eu sei, marcou-me para sempre. Mas estou a tempo, não estou? Tenho tempo para poder fazer coisas que marque alguns, estou a tempo de tornar o dia das pessoas mais alegre, mais azul? Porque raio é tão complicado assumir que temos quase 28 anos e que queríamos era ter 18? O que é que marca profundamente as pessoas? Não é aquele punhado de memórias que se guardam religiosamente? Não é aquele suspiro de emoção naquelas noites sem fim em que o mundo lhes pertencia? Não era dançar!?
Preciso de ir andar de bicicleta. Mexer as pernas faz-me pensar. O mundo é um lugar confuso e eu hoje só penso em sapatos. Sim, sim, eu sei, narcisa. Mas o que eu queria mesmo era ir andar de baloiço, jogar ao apanha, brincar. Brincar sem haver relógios e tempo, brincar sem pensar no resto do mundo inteiro a morrer à fome, a morrer. A morrer. Queria ter de novo aquela inocência de não saber nada do mundo, a inocência de poder ser o que quisesse pois tudo é possível! Eu já namorei um vampiro, lutei com os barões da droga, vivi nos Estados Unidos, beijei o Batman e jantei com o Spider Man, e hoje... hoje eu faria tudo isso outra vez! De janela aberta, para o que der e vier.
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