Foi em devaneios febris que me imaginei nos braços de um marinheiro infeliz, que de bêbado, se afundava nas águas escuras do Rio Tejo, triste e solitário por não ter a quem amar. Chorei a noite inteira por não ter marinheiro nem rio onde me afogar, chorei por ser somente uma rapariga solitária a vaguear sem rumo, para não chegar a lugar nenhum. Que histórias, que personagens, que vidas, o que haverá lá fora?
Onde estará tudo isso?
Para onde ir agora que o vinho já acabou e não há o que fazer.
As linhas confundem-me, parecem-me redes de pesca e eu peixe inocente sem saber escapar a elas.
Rapariga, rapariga. O que andas tu a fazer? Tu queres é bailarico.
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