I need coffee.

I just don't know what to do with myself

I don't know what to do with myself
Planning everything for two
Doing everything with you
And now that we're through
I just don't know what to do


I just don't know what to do with myself
I don't know what to do with myself
Movies only make me sad






Parties make me feel as bad
'cause I'm not with you 
I just don't know what to do



Like a summer rose

Needs the sun and rain
I need your sweet love
To beat love away

Sentido Apocalóptico ("Eu não sou, minha senhora, perante o facto de olhá-la, nem estritamente um tímido, nem assentamente um louco. Sou outra cousa primeira e diversa. (...) Quantas horas tenho passado em convívio secreto com a ideia de si!)" Bernardo Soares

saudade

Poetry

(minguante) "Dói-me o universo porque a cabeça me dói."

"Dói-me a cabeça hoje, e é talvez do estômago que me dói. Mas a dor, uma vez sugerida do estômago à cabeça, vai interromper as meditações que tenho por trás de ter cérebro. Quem me tapa os olhos não me cega, porém impede-me de ver. E assim agora, porque me dói a cabeça, acho sem valia nem nobreza o espectáculo, neste momento monótono e absurdo, do que aí fora mal quero ver como mundo. Dói-me a cabeça, e isto quer dizer que tenho consciência de uma ofensa que a matéria me faz, e que, porque, como todas as ofensas, me indigna, me predispõe para estar mal com toda a gente, incluindo a que está próxima porém me não ofendeu.

O meu desejo é morrer, pelo menos temporáriamente, mas isto, como disse, só porque me dói a cabeça."(Bernardo Soares, 1932)

O rapaz de fraque da mesa redonda (ou como eu o imaginei)

Subitamente percebes que ser transparente já não te agrada, queres que reparem em ti, que saibam que existes. Mas não há ninguém do outro lado, e ao não haver ninguém do outro lado da sala faz de ti um monólogo numa sala cheia de gente onde o teu barulho não se ouve, uma língua que não se fala, és a cor que não se veste - qual é o teu lugar? Ups, ele olhou para ti. Para sempre solitária num campo de tulipas.

Canetas de feltro em unhas de criança

Se a vida não surtir efeito eu mato-me e deixo ficar para trás estas frases malditas presas no goto de algum amante amaldiçoado. Mãe, chama por mim ou atravesso a estrada sem olhar para os lados.
"Sai da estrada, Mãe do Céu, e querias ir tu para a escola sozinha".
Eu não queria ir sozinha, eu queria ir contigo, todos os dias de mão dada - mas nunca te disse nada.
Agora é tarde de mais e já não posso sair da estrada, é o único lugar onde posso estar, é seguro, pode-se sonhar e espairecer. Divago... rendas, rendas ao vento, rendas sobre o corpo de uma mulher, e eu que gosto de beijar bocas com batom. Por favor, deixe uma mensagem - I love you.

Um copo, dois copos, três copos de Porto e Doors (toda a gente deveria experimentar)