O rapaz de fraque da mesa redonda (ou como eu o imaginei)

Subitamente percebes que ser transparente já não te agrada, queres que reparem em ti, que saibam que existes. Mas não há ninguém do outro lado, e ao não haver ninguém do outro lado da sala faz de ti um monólogo numa sala cheia de gente onde o teu barulho não se ouve, uma língua que não se fala, és a cor que não se veste - qual é o teu lugar? Ups, ele olhou para ti. Para sempre solitária num campo de tulipas.

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