A mãe que mereço

Agora que a contagem decrescente começou para o regresso ao berço infantil no seio das montanhas escarpadas no fim deste meu Portugal, uma panóplia sem fim de memórias de infância surgiram como regurgitações da alma. Ponho-me a pensar quais são as recordações verdadeiras e quais as inventadas pela minha memória ficcionada e sonhadora que me quer reconfortar com a esperança de uma infância feliz. Mas existiu não existiu? 

Uma infância feliz...

Ainda bem que consigo sugar para fora o veneno, como se de uma mordedura de serpente se tratasse.

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