Não há lugares seguros, especialmente dentro das palavras. Lá dentro há sempre um túnel, uma curva, ou pior ainda, um penhasco que não esperávamos que ali estivesse. Justifico assim este silêncio da escrita, sinto-o como uma abstinência forçada deste vício constante de querer acabar com tudo usando o bico de uma caneta.
Sem comentários:
Enviar um comentário