A frustração de falar e de ninguém ouvir. A frustração de escrever e nínguem ler.
Neste rodopio constante de não querer desperdiçar a década que se inicia não dizendo o que sinto, não vivendo intensamente tudo, vejo-me rodeada de constantes assombros interiores. O meu maior pavor acerca-me como se uma nuvem me roubasse o sol... sentir, sentir... e eu sinto os extremos como tonturas que roubam o chão. Sinto constantemente que a carne me é arrancada do corpo aos bocados nesta espécie de autofagia destruidora. Esta necessidade de provar a mim mesma que ainda existe alguma coisa dentro de mim, tudo tem que ser levado ao limite. E se ao longo do dia a pele não se eriça, o braço logo se estica para beber da taça da cicuta...
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