"Há que mudar o mundo!" ouvia-se nas ruas o eco de uma voz sem corpo.
Ainda que ninguém soubesse o que mudar, onde ou quando.
Apregoava-se no escuro, escondendo-se o rosto numa capa preta de mentiras.
Apregoavam-se promessas de um futuro melhor, de um mundo menos triste e com menos diferenças.
Ainda que tudo fosse mentira, sabia bem fingir acreditar.
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