Havia um homem que viajava de mota.
Viajava sem parar dias a fio, nem a chuva o demovia.
Fugia do passado, da vida do dia-a-dia. Julgava, dizem,
que a viagem lhe traria a saudade, mas quanto mais viajava
menos sentia sobre as coisas que deixara ficar, na esperanca
de as vir a recuperar. O homem perdeu-se na sua procura.
As barbas cresceram, o tempo passou e ele jamais se encontrou.
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