Obra Poética

Não saberia o que escrever se houvesse folhas para escrever. É como se tivesse apagado de mim todas as palavras e eu fosse agora um livro sem história, sem alma. Sou um papel em branco, vazio, sem nada para fazer, pousado numa escrivaninha. Quieto, estático e triste. Escrevam qualquer coisa, cortem qualquer coisa, rasguem alguma coisa. Matem esse papel.

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