Freely, freely meu coracao
Devendra Banhart | Freely
And it ain't about losing yer mind
But if you happen to, that's fine
But there's only one way to shine
And it's called trying.. to live
Freely, freely meu coracao
Freely, freely meu coracao
I'd like to live that way
I'd like to live that way
Tu acreditas, mas não acreditas
Cortei o meu cabelo na expectativa de limpar todas as histórias velhas que me pesavam no regaço. Cortei o cabelo numa tentativa ritualista de me livrar de ti e de todas as mágoas, sim, mágoas, são algumas. Na verdade a culpa é minha, sou culpada de alimentar esta fera que me devora avidamente por dentro, mas eu não paro de deixar crescer estes sentimentos, e a fera não para de comer, este ciclo vicioso. A culpa é minha.
Quando vejo imagens minhas com o meu cabelo cortado relembro a esperança que senti quando o fiz, a expectativa de acreditar num começo limpo, uma década em branco. Julgava ter-te cortado para sempre. De costas voltadas caminhei dias a fio, limpando o teu nome, os teus dedos da pele.
Mas ainda vives algures, não há como morrer para sempre.
Mas ainda vives algures, não há como morrer para sempre.
Nada a temer
O tempo não para, ha essa certeza. Talvez seja a unica, quando tudo o resto parece falhar e desfazer-se como migalhas de um sonho que ninguém se lembra ou quer esquecer. Fecho os olhos e toco ao de leve nas minhas fantasias desbotadas: eu e tu juntos, estamos dentro de uma caixa e nunca nos beijamos.
Não ha nada a temer agora, quando essa caixa se fechar ninguém vai ver o que fazemos la dentro, vamos ser um segredo e depois - nada.
Não ha nada a temer agora, quando essa caixa se fechar ninguém vai ver o que fazemos la dentro, vamos ser um segredo e depois - nada.
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