Nada a temer

O tempo não para, ha essa certeza. Talvez seja a unica, quando tudo o resto parece falhar e desfazer-se como migalhas de um sonho que ninguém se lembra ou quer esquecer. Fecho os olhos e toco ao de leve nas minhas fantasias desbotadas: eu e tu juntos, estamos dentro de uma caixa e nunca nos beijamos.
Não ha nada a temer agora, quando essa caixa se fechar ninguém vai ver o que fazemos la dentro, vamos ser um segredo e depois - nada.

1 comentário:

Anónimo disse...

Narcisa, sou sua fã. Gosto muito de tudo que escreves... Te acompanho faz alguns anos.
Abraços.