Não havia mais nada para vestir. O frio era d'outro mundo, parecia que as portas todas haviam ficado abertas. Acendeu a lareira com os restos de lenha que ficaram esquecidos da noite anterior, aqueceu água para o chá de tília e ficou a ler as entrelinhas daquele poema esquecido no rasgo da porta de carvalho, era o segundo aquela semana. Quem se daria ao trabalho de lhe escrever poemas? Porquê?
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